Na manhã dessa terça-feira (27) o presidente da associação que representa os praças e os familiares da Polícia e Bombeiro Militar em Rondônia-ASSFAPOM, Jesuíno Boabaid, falou em uma live nas redes sociais sobe informações recebidas de que o subtenente Montagnini, não teria recebido o pronto atendimento que daria uma possibilidade de salvar a sua vida, por falta de salas de cirurgias para atendimento no João Paulo II, localizado em Porto Velho (RO).
Claudomiro Piveta Montagnini, foi promovido a subtenente nesta última segunda-feira (26) e durante a noite acabou sendo baleado na tentativa de evitar um assalto em Porto Velho (RO). Montagnini estava à paisana no momento em que ocorreu o fato. O bandido foi baleado e recebe atendimento médico.
Extremamente ferido o subtenente Montangnini foi levado ao Pronto Socorro João Paulo II, e de acordo com informações repassadas para Jesuíno Boabaid, o policial acabou não sendo prontamente atendido por falta de sala de cirurgia na unidade, que conta com apenas duas desse porte, que estavam ocupadas.
“Há relatos de que os profissionais de saúde que trabalhavam de plantão no local afirmavam que estavam dispostos a realizarem o atendimento, porém, não existia espaço disponível adequado”, afirmou Jesuíno Boabaid.
Da acordo com Boabaid, a gestão da saúde no Estado de Rondônia possui um orçamento robusto, capaz de ao menos amenizar graves problemas, porém não consegue ir para a frente.
“Hoje pela manhã eu conversei com representantes do Governo e relatei que ontem aconteceu com o subtenente, mas isso pode acontecer com qualquer um de nós, motivo pelo qual essa situação precisa ser resolvida em caráter de urgência. No período em que estava exercendo o mandato de deputado estadual busquei meios para sanar essas questões, porém não houve tempo necessário”, disse Jesuíno Boabaid.
Ao fim do vídeo, Jesuíno acabou não contendo a indignação pela perda de seu irmão de farda é deixou seu “repúdio’ a Secretaria Estadual de Saúde (SESAU/RO).
“É algo que a gente fica perplexo. Meu voto de pesar e solidariedade para a família, amigos e todos que gostavam do nosso irmão de farda, que serviu bravamente ao Estado e sequer foi socorrido da forma devida por este”, finalizou Jesuíno Boabaid.
