A falta de contingente na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiro foi o tema do pronunciamento do deputado estadual Jesuíno Boabaid (PTdoB), durante sessão plenária da Assembleia Legislativa, na terça-feira (23). Ele destacou que os policiais e os bombeiros não podem ser escravizados por falta de efetivo e de uma reação positiva por parte do Governo Estadual.
O deputado Jesuíno Boabaid fez um relato das reivindicações da Associação dos Familiares e Policiais Militares, no tocante principalmente ao cumprimento de promessa de campanha eleitoral, no que diz respeito a promoções de soldados e cabos. Segundo ele, em mais de vinte anos de atividade, atualmente o máximo que um praça consegue galgar é a patente de 3º sargento.
O deputado relatou que esteve participando de assembleias itinerantes da Associação no interior do Estado, quando constatou o desânimo e o descontentamento da categoria.
Diz ainda ter mantido contato com o governador Confúcio Moura (PMDB), quando este se comprometeu em determinar a Procuradoria Geral do Estado, que estude os mecanismos jurídicos para se apresentar uma nova proposta no tocante a promoções na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiro Militar. Salientou o parlamentar que a classe policial não quer fazer movimentos ou protestos, e continua esperando pelo cumprimento da promessa do governador.
Ao concluir, o deputado Jesuíno Boabaid conclamou ao Comando Geral da PM, que faça cumprir a diretriz operacional que garante uma patrulha com no mínimo dois policiais militares. Ele diz ter ficado surpreso quando se deparou em Cacoal com uma policial militar apenas cumprindo plantão, e, ainda, em local completamente isolado. “É preciso garantir também a segurança dos PMs, que não podem ser sacrificados por falta de contingente”, concluiu.
Efetivaram apartes ao pronunciamento de Jesuíno Boabaid, a deputada Lúcia Tereza (PP), o deputado Jean Oliveira (PSDB), deputado Leo Moraes (PTB), e o deputado Airton Gurgacz (PDT).
ALE/RO – DECOM – [Paulo Ayres]