No último sábado (17), o deputado Jesuíno Boabaid (PMN) esteve reunido no auditório do Colégio Tiradentes da Polícia Militar (CTPM), em Porto Velho, com o presidente da Associação Tiradentes da Polícia Militar (Astir), Alan Mota, onde foi discutida a situação vivida pela entidade, bem como o futuro da escola.
Esteve presente ainda, o presidente da Associação de Pais e Professores (APP), Sgt PM Marcelo Santos, além de dezenas de pais de alunos. A reunião foi para discutir sobre a questão do terreno onde está localizado o colégio, que é de propriedade da Astir, a qual possui dívida milionária com o Estado.
Atualmente, a Astir passa por crise financeira e possui dívida em tributos para a União de aproximadamente R$ 2 milhões, sendo que por este motivo a justiça mandou bloquear alguns bens da associação, entre eles o terreno onde está situado o Colégio Tiradentes, podendo a área ir a leilão.
Boabaid declarou que será feito o levantamento sobre o valor do terreno e que “posteriormente serão realizadas outras reuniões, para que vejamos uma melhor forma de resolver este impasse”, declarou.
Devido o colégio Tiradentes ser escola usada pelo Estado, a Astir quer negociar o pagamento da dívida, para que não se chegue ao extremo do terreno ser vendido e o futuro da instituição ser incerto.
Em data anterior houve reunião com o deputado Jesuíno, o representante da associação e o secretário Chefe da Casa Civil, Emerson Castro para que o assunto fosse estudado.
O secretário Emerson Castro afirmou que irá fazer levantamento e o encaminhará para o coordenador de Gestão Patrimonial, Antônio Fortunato, para avaliar e declarar quanto vale a área, que possui 39 mil metros quadrados. O governo analisará a compra do terreno para a permanência da escola e o parcelamento da dívida da Astir.
Jesuíno anunciou que no próximo ano destinará aproximadamente R$ 750 mil em emenda parlamentar para a compra do terreno, caso a decisão seja a venda para o Estado.
Emerson declarou que “o deputado Jesuíno intermediará qualquer situação referente a segurança pública por representar bem a classe dos militares e pensar sempre no coletivo”.
ALE/RO – DECOM – [Assessoria]
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