Ao final da sessão ordinária desta terça-feira (23), o deputado Jesuíno Boabaid (PMN) usou a tribuna para agradecer ao governo do Estado pelo encaminhamento de projeto de lei que trata da paridade e integralidade dos vencimentos dos policiais militares e bombeiros militares da reserva remunerada. A matéria, já discutida com a categoria, agora vai tramitar nas Comissões Temáticas da Casa.
O parlamentar se dirigiu em especial ao chefe da Casa Civil, Emerson Castro, e ao líder do governo, deputado Laerte Gomes (PSDB), “pois já se encontra na Casa o projeto de emenda constitucional que equipara policiais da reserva remunerada aos da ativa”, exaltou.
No entanto, pediu a participação de todos os deputados, pois para aprovação serão necessários 16 votos devido se tratar de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC). “É mais uma luta nossa que está avançando”, destacou.
Sobre o projeto da garimpagem no rio Madeira, que havia pouco tinha sido aprovado, pediu que o governo pensasse antes de vetar o projeto, “pois hoje esta Casa fez justiça com uma parcela da população que estava marginalizada”.
CPI
O parlamentar comentou também sobre o aumento das cotas de barramento pedido pela usina de Santo Antônio, no rio Madeira. Afirmou que já conta com seis assinaturas para formar uma CPI. “Esta comissão também irá garantir a questão das compensações”, explicou.
Sobre o tema, se disse surpreso com Cacoal recebendo R$ 33 milhões, enquanto que Guajará-Mirim, que sofreu com as cheias, não recebeu nada. Afirmou que somente será favorável se “efetivamente eles cumprirem com as compensações que se comprometeram” e que “semana que vem vamos conseguir as assinaturas e só quero pessoas compromissadas nesta CPI”.
Caerd
Jesuíno se disse decepcionado com a Caerd e com a sua gestora, Iacira Azamor, que perante a Comissão Especial, fizeram um compromisso com moradores do Bairro Novo em não cobrar os 100% de taxa de esgoto enquanto não prestasse um serviço completo e que, de forma ilegal, passando por cima de um compromisso, está cobrando o valor integral, “desrespeitando nosso acordo”.
Mais uma vez se dirigiu ao chefe da Casa Civil, Emerson castro, pedindo para que ele converse com a diretora e tome providências voltando atrás nesta cobrança aos moradores do Bairro Novo.
“Quero pensar que foi só um erro administrativo, mas que se não for resolvido, iremos tomar as medidas cabíveis, incluindo o pedido de exoneração da diretoria da Caerd por improbidade administrativa”, avisou.
Finalizou agradecendo mais uma vez aos deputados que entenderam e acataram os projetos que viabilizaram e regulamentaram a garimpagem no trecho do rio Madeira, o qual irá trazer benefícios a Porto Velho e ao Estado.
ALE/RO – DECOM – [Geovani Berno]
Foto: José Hilde