A falta de contingente na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiro foi o tema do pronunciamento do deputado Jesuíno Boabaid (PTdoB), durante sessão plenária da Assembleia Legislativa. Ele destacou que os policiais e bombeiros não podem ser escravizados por falta de efetivo e de uma reação positiva por parte do governo do Estado.
No início de seu pronunciamento, o deputado Jesuíno Boabaid fez um relato das reivindicações da Associação dos Familiares e Policiais Militares (Assfapom), no tocante principalmente ao cumprimento de promessa de campanha eleitoral, no que diz respeito a promoções de soldados e cabos. Segundo ele, em mais de 20 anos de atividade, atualmente o máximo que um praça consegue galgar é a patente de 3º sargento.
O deputado relatou que esteve participando de assembleias itinerantes da Associação dos Familiares e Policiais Militares, no interior, quando constatou o desânimo e o descontentamento da categoria.
Ainda no interior, ele disse ter mantido contato com o governador Confúcio Moura (PMDB), quando este se comprometeu em determinar a Procuradoria Geral do Estado (PGE) que estude os mecanismos jurídicos para se apresentar uma nova proposta no tocante a promoções na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiro Militar. Salientou o parlamentar que a classe policial não quer fazer movimentos ou protestos, e continua esperando pelo cumprimento da promessa do governador.
Ao concluir, o deputado Jesuíno Boabaid conclamou ao comando geral da PM, para que faça cumprir a diretriz operacional que garante uma patrulha com no mínimo dois policiais militares. Ele disse ter ficado surpreso quando deparou em Cacoal com apenas uma policial militar cumprindo plantão, e, ainda, em local completamente isolado. “É preciso se garantir também a segurança dos PMs, que não podem ser sacrificados por falta de contingente”, concluiu.
Efetivaram apartes ao pronunciamento de Jesuíno Boabaid, os deputados Lúcia Tereza (PP), Jean Oliveira (PSDB), Leo Moraes (PTB) e Airton Gurgacz (PDT).
ALE/RO – DECOM – [Paulo Ayres]