Realizada no pátio da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Capitão Cláudio Manoel da Costa, bairro Cidade do Lobo, em Porto Velho, na última sexta-feira (14), a reunião para tratar sobre a militarização na unidade de ensino foi interrompida após um policial militar da Companhia de Operações Especiais (COE), por acidente, ter disparado o spray de pimenta que carregava em seu uniforme.
Iniciada às 19h, a reunião contou com a presença do deputado Jesuíno Boabaid (PMN), além da representante da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), tenente PM Ossussi, do Colégio Tiradentes da Polícia Militar de Jaci-Paraná, e representante do Corpo de Bombeiros Militar.
Os debates foram acalorados. De um lado, pais de alunos explanavam sobre a conduta dos filhos, do outro, algumas pessoas leigas no assunto criticavam a militarização. Muitos pontos foram debatidos, mas não se chegava a um denominador comum sobre militarizar ou não.
Próximo das duas horas de reunião, um policial militar, de forma involuntária, teria apertado o gatilho do spray de pimenta que carregava em seu uniforme. Mesmo tendo sido apertado por menos de um segundo, por ser um instrumento de dispersão e alto poder ofensivo, o spray de pimenta causou incômodos em alguns presentes, que começaram a se retirar do local.
O policial militar assumiu o erro e pediu desculpas aos presentes. Não foi possível chegar ao consenso sobre a decisão de militarizar ou não a escola Capitão Cláudio. Boabaid afirmou que se reunirá com a Seduc para tratar sobre o assunto.
O deputado Jesuíno Boabaid lamentou o ocorrido. “Infelizmente não tivemos como finalizar a reunião, mas tenho a plena certeza que muitos pais são favoráveis à militarização. Houve o fato lamentável, porém involuntário por parte do militar, o que prejudicou a reunião, mas vamos debater e chegar a uma solução” concluiu.
ALE/RO – DECOM – Assessoria
Foto: Assessoria
FOTOS