Jesuíno Boabaid fala sobre a criação da Comissão Especial para apurar rachaduras na ponte Acre e Rondônia

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O deputado Jesuíno Boabaid (PMN) falou em sessão na manhã desta quarta-feira (20) sobre a Comissão Especial criada para apurar possíveis rachaduras na ponte construída pela União que liga o Estado de Rondônia ao Acre.

O parlamentar afirmou que, recentemente foi informado sobre uma possível denúncia feita na Marinha Nacional, que as duas pilastras prejudicadas na verdade foram sabotadas por uma empresa de navegação. “Já fiz um requerimento e formamos a Comissão, juntamente com o deputado Laerte Gomes (PSDB) e Adelino Follador (DEM) para apurar o caso”.

Segundo ele, a primeira ação do comitê será acionar o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e algum responsável da Marinha do Brasil para ouvir e tomar ciência. “Sabemos que a obra é competência da União, mas como deputados temos a atribuição de fiscalizar o governo estadual e também o federal”, disse Jesuíno.

De acordo com deputado Jesuíno, a Comissão entrou em contato com as autoridades do Acre e o senador Petecão (PSD) se voluntariou para ir junto e os membros também esperam que algum representante do governo de Rondônia vá à excursão. “Vejo as pessoas falando que temos uma bancada muito boa nos representando na União, mas não vejo nenhuma obra ou lei aprovada”.

Ele afirmou que esclarecer essas questões irá impedir que a União gaste recursos públicos novamente com a obra. “Precisamos ver essa denúncia. Essa foi uma obra milionária da União”.

Boabaid expressou indignação com a falta de execução de emendas parlamentares. “Emenda é o que não falta, mas não vejo a execução de nenhuma”. Ele afirmou que destinou R$ 1 milhão para Porto Velho, sendo, entre outros motivos, para a compra de um barco hospital para atendimento dos ribeirinhos e R$ 180 mil para a compra de uma ambulância.

“Eu tive que ir lá, juntamente com a vereadora Ada Dantas (PMN), para que o processo andasse. A Secretaria Municipal de Saúde estava em uma situação vergonhosa. Se não fosse a gente ir, o dinheiro iria voltar”, afirmou Jesuíno.

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